sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

Litoral de carro, e além!



Como é meu primeiro post aqui, estou me apresentando... Sou NathaLY (estou enfatizando que a silaba tonica é no LY, então, por favor). Escrevo no Aglomerado de Nada e o Rhuan concedeu um espaço para minha pessoa escrever aqui.
 Vou, pelo menos a princípio, colaborar com o assunto de viagens... sim viagens! Uhul. Assim como ele colabora comigo com os assuntos de vestibular e o que mais ele quiser.




Nas férias de dezembro de 2004, estava brincando com meu primo e minha irmã quando minha vó saiu da casa e falou: Tata, Nathaly! Vão arrumar as coisas e fala pro seu pai que vamos pra praia!

Legal! Arrumamos o que fazer nas férias. Não era lá uma praia linda e maravilhosa - aliás, nunca curti muito praia – mas ia me divertir.

No segundo dia lá, no final da tarde, minha mãe foi buscar a gente. Minha irmã tinha um “compromisso” no Rio. Isso era 20/12. Tinha que estar no Jardim Botânico dia 21 as 14h.

Véspera de natal. Ninguém nunca tinha ido pro Rio de Janeiro.

Avião – no way... Ônibus? Nem sonhando. Não dá tempo. Como se chega lá?

“Nathaly, fica ai com a sua vó, amanhã de noite acho que a gente já tá de volta”
Nunca que com aquela idade eu ficaria sem minha irmã mais velha. Fui junto.

Nada de GPS. Só coragem e um guia das ruas do Rio. Pegamos a Dutra e fomos olhando as vacas pelo caminho. “OLHA A VACA!!!” meu pai gritava de quilometro em quilometro pra acordas a gente e tentar deixar as horas dentro no carro menos entediantes. Até hoje quando vamos pro Rio de carro ele grita quando vê alguma pelo caminho pra lembrar da doidera que fizemos.

Nos perdemos muito e enfim chegamos onde deveríamos. Era de madrugada. Esperamos. Minha irmã fez o que tinha que fazer e minha mãe teve a brilhante ideia: Vamos voltar pelo litoral!
Pai: tá maluca? Tem dinheiro não!
Mãe: a gente dorme em motel. As meninas não vão ter nada muito interessante pra fazer nas férias mesmo.

Começamos pelo próprio Rio. Fomos á chamada Praia da Macumba no Recreio dos Bandeirantes, onde 2 meses depois fomos morar. Depois fomos conhecer Copacabana (suja que só). Dormimos em um hotel na Av. Brasil. No dia seguinte fomos conhecer o Cristo Redentor.

DICA: quando for lá, vá em dia sem neblina. Se não vai cansar de subir zilhões de escadas pra chegar lá, ver os pés do Cristo, e o Jockey em baixo. Leve água e vá alimentado, de preferência quando não esteja tão quente pra não cansar muito também. Vá fora de temporada que é mais tranquilo e barato.  Tente levar um comprovante de residência do Rio e fazer sotaque carioca. Se mostrar que você NÃO é turista, mesmo sendo, ninguém te cobra 30 reais pra estacionar o carro por 1h e é mais barato pra subir no Cristo.

Fomos conhecer a Vista Chinesa... Vá... é lindo!

Passamos –não sei bem o motivo – por Campo Grande (desculpe, mas pra quem não conhece, um bairro não muito bonito). Paramos em um supermercado (as mulheres precisavam ir ao banheiro) que se a vigilância sanitária tivesse consciência do estado, acho que condenariam os donos a pena de morte.

Então fomos para (não nessa ordem exatamente) Ubatuba, paramos no Projeto Tamar. Tem umas tartarugas mais lindas que as outras lá, Parati, Ilha Bela e não lembro onde mais, pois esses lugares foram os que mais me marcaram. 

Paramos em motéis que cheiravam a mofo (Sim! Crianças de 8 e 10 anos podem entrar em motel com os pais), fomos perseguidos durante horas por um carro sei lá porque, ficamos perdidos várias vezes. Mas no final foi uma aventura, e foi muito divertido. Ainda mais por todos os acontecimentos inesperados... com certeza vou fazer isso um dia de novo.

Mesmo que não goste de praia, é uma boa ideia do que fazer nas férias. Ainda mais se o dimdim é curto. Não precisa ir exatamente nas praias, nem dormir em motel que cheira a mofo e não aceita cartão. São cidades bonitas e agradáveis.
Se gosta de praia então, ainda melhor.

Outros lugares bonitos pra ir são:
Ilha de Jaguanum (perto de Angra). Não tem ondas no mar. É super calmo. Acho que vivem no máximo umas 50 pessoas na ilha. Algumas águas-vivas mas sem ressentimentos. Da pra ver onde você pisa. A água é clara e limpíssima.

Búzios também é legal (esqueci meu chinelo na praia quando fui, e so percebi quando cheguei em Cabo Frio). Dependendo da praia você paga 10 reais e sai pelo mar calmo de caiaque. Coloca um óculos e, no raso mesmo da pra ver uns peixes lindos (me senti no “Nemo”).

Arraial do Cabo também tem uma praia mais linda que a outra.
Se for pro Rio, invés de Copacabana, escolha Prainha –pra quem surfa- e Grumari pra ir com a família (preste atenção! Há uma praia de nudismo ao lado separada por uma pedra, apenas). São praias no final do Recreio dos Bandeirantes. Mais limpas, tranquilas e bem mais bonitas.

Então, acho que é isso. Fica aí a história da minha aventura com a minha família e umas dicas do que fazer, ou não fazer.

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