terça-feira, 15 de janeiro de 2013

Abuso contra pessoas

 
Após ver algumas noticias sobre estupro na Índia e na África do Sul decidi me expressar, pois há um tempo estou precisando escreve sobre como os humanos tratam humanos.
Para começar esse meu texto, gostaria que você caro leitor retirasse de sua concepção todo tipo de classificação, sexual, social, financeira ou qualquer outra que esteja em sua mente.
Sim, vamos tratos nesse texto todos os seres humanos como um grupo homogêneo sem diferenças (pode parecer ridículo mas para minha reflexão será necessário).
Pessoas são pessoas, independente de qualquer fator. Ou seja, como seria tratar os seres humanos de modo diferente já que somos um grupo homogêneo. Pode ser que exista uma linha tênue em relação aos nossos sentimentos com pessoas próximas e completos desconhecidos.
É ridículo ver como as pessoas tratam seus semelhantes, como o ser humano trata o próximo como se fosse superior, pensando que sua classificação social que deveria ser inexistente para o relacionamento pessoal lhe dá o poder de humilhar, abusar ou até ter poder sobre a vida do outro. Como aconteceu essa semana, uma ilustre advogada dando ensinamentos de como tratar seus funcionários como a mesma frivolidade em que o Deus judaico cristão ensina a tratar seus escravos.
Outro exemplo de incapacidade de empatia é uma das campanhas de grande “BUM” de 2012 a chamada companha Kony 2012, uma campanha que tinha como objetivo para se tornar um viral que pudesse ajudar na captura do Kony, um feitor africano que usava seus ideais religiosos e políticos para sequestrar e forma seu exercito de crianças, que são tratadas como corpos sem pensamento e consciência, usando seus ideais para fazer uma “lavagem cerebral” nas crianças que, repito, foram tiradas a força de suas cidades ou aldeias.
Ou a futilidade de um comerciante no litoral paulista que assassinou um cliente por falta de pagamento da bagatela de 7 REAIS, repito 7 REAIS. Ignorando-o totalmente como pessoa, sem ter empatia alguma usando a seguinte frase para se defender; “Só ia dar uma furadinha”. Sim, o sujeito tem coragem de usar essa frase para tentar tirar a culpa de suas costas.
Poderia citar inúmeros exemplos como mãe abandonando crianças em rios ou “garotos criados a leite com pera” incendiando moradores de rua. Isso mostra que precisamos revisar nossos conceitos sobre o que significa “humano”.







quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

Dar ou não contribuição monetária para estudantes cotistas?


Como devem saber, sou totalmente contra qualquer tipo de cota. Mas pensei que já que elas estão ai essa iniciativa do Ministério da Educação não poderia ser uma boa solução á curto prazo para incentivar os alunos. Claro que com algumas condições, como conceder esse auxilio apenas para alunos que tenham um ótimo desempenho acadêmico, pois como um estudante sem condições poderia manter-se em um curso de período integral e ter um desempenho bom se tiver de trabalhar para se manter.
Pense na situação (posso estar usando um leve apelo emocional):
“Um jovem, que tem várias perspectivas para se desempenha de maneira satisfatória no meio acadêmico, e que acabou de saber com boa colocação em um vestibular para entrar em uma Universidade Federal, só que sua família não tem uma boa renda.”
Porque não incentivar esse rapaz a se manter em sua universidade, se ele se propuser a ter um bom desempenho e se dedicar exclusivamente aos estudos. Acho totalmente válido como medida imediata para corrigir os erros de nosso sistema educacional. Entramos em outra gestão, pensando de maneira utópica quando nosso sistema de ensino estiver perfeito para oferecer uma boa educação e preparação. Será que conseguiríamos tirar esse beneficio sem problemas? Pois isso pode gerar algumas acomodações e com isso deixar os usuários de tal beneficio preguiçosos e sem iniciativa.
Sou totalmente favorável a concordar com essa medida diante de alguns limites, a menos que alguém me apresente bons argumentos para não concordar com tal iniciativa.



sábado, 5 de janeiro de 2013

Testes em animais: Certo ou Errado?

 
Vamos lá, mais um assunto polêmico, o famigerado teste feito em cobaias. Já deixo registrado que não sou nenhum especialista apenas um estudando do ensino médio que gosta de biologia e se interessa pelo assunto.
Começando com um dos principais argumentos, que envolve o “sofrimento animal”. Primeiro existe um código extremamente rigoroso que precisa ser respeita na hora de fazer uma pesquisa envolvendo cobaias. Isso abrange também o sofrimento em que ele não deve ser exposto, pois além de tudo isso pode gerar resultados não desejados na pesquisa, pois com o animal/cobaia estressado, podem surgir divergências de dados.
Pra que então é usado à pesquisa em animais e qual seus resultados?
Pode ser para criar medicamentos novos, ou estudar reações fisiológicas e mas uma infinidade de outras utilidades. Podem dizer se um medicamento ou produto tem de ser reformulado ou se podem prosseguir para os próximos testes, ao até para criar procedimentos médicos.
Outro ponto é a imagem que as pessoas têm sobre os pesquisadores que fazem o uso de cobaias, aquele cientista sádico com um uma agulha torturando o pobre ratinho. O que não é verdade, a maioria dos pesquisadores (digo maioria porque sempre tem um louco) são muito amáveis e carinhosos com as cobaias, pois elas podem ajudar a resolver uma quantidade imensa de problemas humanos.

Outra questão ética é podemos destruir vida para salvar vidas?
Nesse caso sim, não podemos comparar a vida de um punhado de ratos à vida de um humano (posso parecer extremamente cruel, mais é a realidade para mim). Usarei agora um apelo emocional mas totalmente plausível;
“Sua mãe esta muito doente, e foi descoberto um tratamento por meio de teste em macacos prego que é sua ultima chance para sobreviver”. Você usaria ou não esse método para salvar a vida de sua mãe? (em mãe pode-se colocar qualquer ente ou pessoa muito querida).
Não posso me aprofundar sobre como os testes são feitos, deixarei esses vídeos do Yuri Grecco, um biólogo que admiro muito explicando como isso funciona.


Então acho totalmente valido o uso de animais não só para pesquisas de medicamentos e também para a descoberta de novas funções fisiológicas de coisas assim.
Mas há um porém aplicável à produção de cosméticos, pois os teste não precisam ser feitos para a produção de vários produtos deferentes e sim só uma. Ou seja, foi feito um teste para cosmético com substância X, então ela não precisa ser testa novamente, por exemplo, no caso de batom, foi testado a substancia X para um batom vermelho, para produzir um batom laranja esse substância não precisar ser testada.
Outra fala de pessoas que não concordam com testes em cobaias, falam;
“temos tantos presidiários, porque não usa-los?”
Posso dizer que a ciência não quer esse tipo de cobaia. As cobaias de laboratório são criadas e selecionadas por varias linhagem para serem o mais homogêneo possível. Não seria viável um monte de seres humanos, com idades diferentes, hábitos diferentes e com histórico de doenças. Os testes feitos em humanos sem seleção alguma seria totalmente desnecessário e sem resultados, além do que não se pode esquecer que os presidiários ainda são seres humanos, não são bons mas não merecem isso.